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Maio de 2015 - Hélia Correia |
A escritora Hélia Correia, com a obra Vinte Degraus e Outros Contos, venceu a 23.ª edição do Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, no valor de 7500 euros, foi esta segunda-feira anunciado. Instituído em 1991, ao abrigo de um protocolo entre a Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores (APE), o Grande Prémio do Conto, no valor de 7500 euros, destina-se a galardoar uma obra em língua portuguesa de um autor português ou de um país africano de expressão portuguesa. Esta 23.ª edição destinava-se a obras editadas em 2014. Nascida em Lisboa, em 1949, Hélia Correia licenciou-se em Filologia Românica, foi professora de Português do Ensino Secundário, tendo também feito um curso de Pós-Graduação em Teatro Clássico. Apesar do seu gosto pela poesia, é como ficcionista que é reconhecida como uma das revelações da novelística portuguesa da geração de 80. Estreou-se na poesia com a edição de O Separar das Águas, em 1981, e O Número dos Vivos, em 1982. A novela Montedemo, encenada pelo grupo O Bando, deu à autora uma certa notoriedade. Aliás, Hélia Correia revelou, desde cedo, o gosto pelo teatro e pela Grécia clássica, o que a levou a representar em Édipo Rei e a escrever Perdição, levadas à cena, em 1993, pela Comuna. Escreveu também Florbela, em 1991, que viria a ser encenada pelo grupo Maizum. A Casa Eterna (Prémio Máxima de Literatura, 2000), Lillias Fraser (Prémio de Ficção do Pen Club, 2001, e Prémio D. Dinis, 2002), Bastardia (Prémio Máxima de Literatura, 2006) e Adoecer (Prémio da Fundação Inês de Castro, 2010) são alguns títulos da sua bibliografia. Vinte degraus e outros contos reúne onze contos de Hélia Correia, alguns dos quais têm referências reconhecíveis, como é o caso de Seroda, que é outra história de Mariana Cruz, de Amor de Perdição.
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